Prada é acusada de racismo e retira produtos de circulação
- A grife italiana já pediu desculpas publicamente sobre o assunto. Entenda!
Depois do recente caso com a Dolce & Gabbana na China, outra grife italiana enfrenta acusações de racismo. A Prada lançou um produto com macacos de rosto escuro e grandes lábios vermelhos que incomodou por ser parecido com as caricaturas racistas de pessoas negras do passado.
A coleção em questão é a Pradamalia, lançada há algumas semanas e também disponível no Brasil. O projeto é o resultado de uma colaboração entre a 2x4 New York e a Prada, e aparece em chaveiros, conjuntos de brinco e pingentes de colar, em uma variedade de tamanhos e materiais.
(Foto: Reprodução/Site Prada)
A denúncia foi feita por Chinyere Ezie, uma advogada do Centro de Direitos Constitucionais dos Estados Unidos, em suas redes sociais, que viralizou. Ela tinha acabado de saír do Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana de Washington e se deparar, na vitrine da Prada, com produtos semelhantes àqueles historicamente usados como racistas.
(Fotos: Reprodução/Facebook Chinyere Ezie)
A grife rapidamente emitiu um pedido de desculpas, dizendo que o design era uma “fantasia” e não tinha intenções de ser racista. Em seguida, disse que iria retirar os objetos e personagens das vitrines e de circulação, afirmando que a empresa “abomina todas as formas de racismo”.
A conta da Prada no Instagram segue recebendo mensagens de consumidores indignados com o caso. É realmente um momento decisivo para a moda, que busca sempre novidades mas é preciso ter em mente o caráter global e ético das suas criações.
(Foto: Reprodução/Site Prada)
(Foto: Reprodução/Site Prada)